segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Não estrague o seu dia!




Hoje li o texto do livro  Preces e Mensagens Espirituais e resolvi colocar aqui na integra porque contém a sabedoria do Chico Xavier e traz uma luz sobre as dificuldades do cotidiano, que às vezes me fazem perder tanto tempo. Ao ler fica tão fácil, simples e óbvio perceber como nós é que complicamos a vida e a tornamos mais difícil do que precisa ser.

“A sua irritação não solucionará problema algum...
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas...
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...
A sua tristeza não iluminará os caminhos...
O seu desânimo não edificará ninguém...
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...
Não estrague o seu dia.
Aprenda a sabedoria divina,
A desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre...
Para o infinito bem!  Chico Xavier “

Como nos encontramos a uma semana do natal e do início de um novo ano,  penso que estas palavras são perfeitas para que eu inicie este novo ciclo tentando ser uma pessoa melhor  e mais feliz do que fui neste ano que se encerra.
Bons ventos!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Altos e baixos




Idealizamos a vida: a pintamos de cor de rosa e, só para garantir, também usamos óculos cor de rosa para termos certeza de que ela será perfeita.  Temos o trabalho perfeito, a família exemplar, a casa dos sonhos, o carro do ano... Mas sabemos que não é bem assim que as coisas funcionam. E para lidar melhor com essa realidade precisamos aceitar que a vida tem altos e baixos.
Na vida fazemos escolhas e pagamos um preço por elas, mas na hora de escolher esquecemos que tudo tem um ônus e um bônus. Quando as coisas não estão do jeito que gostaríamos nos lamentamos e sofremos, e nos esquecemos que isso é resultado de uma decisão anterior.
Isso me faz lembrar o poeta que diz:
Árvore milagrosa, que sonhamos
Essa felicidade que supomos,
Toda arreada de dourados pomos,

Existe, sim : mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos. (Vicente de Carvalho)
Não é um absurdo idealizarmos a vida e nunca colocarmos a felicidade onde estamos? Por que nos sabotamos?       
Porque achamos que a vida é longa, sem fim, que sempre teremos uma nova chance, uma outra oportunidade. Somos como crianças sem responsabilidade e inconseqüentes, e quando choramos sempre achamos um culpado que não sejamos nós.                                                                     
Porém o amanhã é algo incerto, que não podemos saber se virá ou não. O guru indiano Osho falava que “de repente pode ser que não haja futuro algum, amanhã algum e que este é o único momento. Arrisque tudo, pois o momento seguinte não é uma certeza. Então, simplesmente viva. (Faça o seu coração vibrar, p.15)”

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O cotidiano e a felicidade




“Todas as pessoas no mundo buscam a felicidade, mas a felicidade não está perdida.” (100 pensamentos zen-budistas para uma vida melhor, p. 52)

Ser feliz é tudo o que se quer! Buscamos incansavelmente durante nossa vida – às vezes até com sofrimento – e sempre achamos que a felicidade é um grande evento, um grande acontecimento. Não percebemos que raramente ela é um grande evento como o nascimento de um filho muito esperado, uma recuperação de uma doença ou uma conquista material, espiritual ou financeira. 

A felicidade está nas pequenas coisas do cotidiano, e precisamos estar atentos para perceber e nos deliciarmos com ela. Por exemplo: no momento em que estamos fazendo uma comida e todos estão em volta, conversando ou beliscando. Ou quando você está em volta da mesa com toda a família reunida num simples almoço, ou quando, depois de dias chovendo, o sol aparece e nos aquece. Ou ainda, quando chegamos a nossa casa e nosso bicho de estimação nos espera na porta, ou conversando com amigos do coração. Nesses momentos há sempre a sensação de paz, amor, tranqüilidade, equilibro, isso é felicidade. 

Ser feliz é tudo o que se quer, mas precisamos aprender que a felicidade está sempre pertinho de nós – é só não complicarmos e estarmos atentos a ela constantemente, porque ela não está perdida! 

Boa procura e bons ventos!


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tome uma atitude responsável


  a natureza se renova constantemente

“ Mudamos o mundo para mudarmos a nós mesmos. Para isso é necessário que sejamos responsáveis.”  (Sônia Café em O livro das Atitudes, p. 41). Para sermos responsáveis temos que vencer o medo de conhecer a si mesmo. Colocando assim a coisa parece difícil, mas não é. Difícil mesmo é dar o primeiro passo em direção ao autoconhecimento, quando não sabemos por onde começar.
Diz um ditado oriental que uma caminhada começa pelo primeiro passo. E assim podemos começar com um texto, uma palavra que alguém nos fala e cala fundo no nosso coração, uma atitude que percebemos na rua, na TV, no trabalho ou na família, mas que mexe com nosso íntimo e nos faz refletir e pensar que de alguma forma podemos mudar para melhor.
Não podemos deixar as oportunidades passarem despercebidas porque a vida todos os dias nos oferece chances para melhorarmos, nós é que não estamos alerta ou nos fazemos de distraídos. Isso porque mudar implica em mexer com o que está estabelecido, significa ter coragem para novos começos, novos desafios, novas tentativas, novas possibilidades, enfim, mudar é transformar.
Como diz Sônia Café, “Agir com responsabilidade é dar-se ao prazer de pôr em prática os nossos melhores talentos”.  Então vamos com responsabilidade nos dedicar a mudar para dar um direcionamento transformador às nossas vidas, tornando  todas as experiências oportunidades de aprendizagem e crescimento interno.
Sinta-se merecedor das magníficas dádivas de Deus.
Bons ventos!


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

REUNIÃO DE FAMILIA 2



O momento presente, o agora, este instante. É a única coisa real que temos nesta vida e é tão difícil compreender e aceitar esta verdade.  Estamos sempre ou no passado ou no futuro e acabamos não vivendo: ou estamos chorando pelo que deixamos de fazer ou projetando um futuro onde seremos felizes. Acabamos vivendo de sonhos e não da realidade que nos cerca.  Pena que só temos o vislumbre dessa verdade quando ficamos doentes e impossibilitados de fazer coisas que nem sempre percebemos que são fundamentais para nós, como comer, respirar, caminhar e sorrir. E quando o susto passa voltamos a ser os mesmos de sempre, sem enxergar novamente o que é importante nesta vida.

Neste domingo na nossa reunião familiar lemos um texto que dizia:

“O monge, abrindo a bolsa, tirou uma banana podre e  falou – esta é a vida que passou e não foi aproveitada no momento certo, agora é tarde demais.

Em seguida, tirou da bolsa uma banana ainda verde e falou – esta é a vida que ainda não aconteceu, é preciso esperar o momento certo.

Finalmente, tirou uma banana madura e falou – este é o momento presente. Saiba vivê-lo sem medo.” (Maktub, p. 95).

O segredo para viver bem e fazer com que esta vida valha a pena é não ter medo de errar, de tentar de novo quantas vezes for preciso. É saber aceitar que estamos sempre aprendendo todos os dias, não importa a idade, e reconhecer que às vezes os nossos instrutores são mais jovens e com sabedoria. Enfim, é estar aberto  a mudar sempre  que for preciso. Pense: para você é mais importante ter razão ou ser feliz?